Lá onde os anjos recortam as asas por recompensa da graça alcançada, é que os sopros do vento ecoam as mágoas de seres perfeitos que, não mais conseguem sorrir.
Penas se vão, como chuva no chão, pra parecer que somos todos iguais, frente os raios do sol.
É bom saber, que estamos juntos num ato de dedicação.
Uma fortaleza que nada destrói.
Apenas constrói.
Lá onde um verso não vale por nada, é onde ocorrem as grandes batalhas que vi.
Como um sopro do vento enforcado, preso aos seres que nunca souberam viver.
Sonhos se vão, como desilusão, mostrando quem nós somos.
Novos amigos do mundo cruel.
O amargo fel que toma a língua de um gosto perdido do céu, inocentando aqueles que deveriam pagar o conserto daquela nuvem por onde caí.
Um sopro por anjos inocenta a todos, mas sonhos mostram quem somos e penas se vão, como chuva no chão.
Sonhos se vão, como chuva no chão.