Cantando na avenida
Eu vou
Minha escola é minha vida
Meu amor
Quero me acabar
Vou sambar a noite inteira
Chegou a Pérola Negra guerreira
Hoje o sacode é geral
Com garra minha vila vai passar
Do Canindé ao samba no pé
A Madalena faz o povo balançar
É lindo o bailado da floresta verdejante
Em uma sinfonia fascinante
O balance da fauna a flora a encantar
Marcando no chão levanta poeira
A tribo festeja este é meu lugar
Os curumins entraram na dança
O cateretê agita a aldeia
Firmando na palma da mão
A catira e o fandango
É dança, é tradição
Bate forte o tambor ôôôô
Desse povo guerreiro africano
Eu quero ver o seu gingado
Um cisne negro e seu bailado
Nesta contradança, um brilho no olhar
Quadrilhas, folias de reis
Em volta das fogueiras em noite de luar
E no compasso do tempo
Sambando eu contemplo essa poesia
Fez dos saltimbancos, dançarinos da alegria
Da santa casa a pioneira dessa vila
Na feira os movimentos culturais
E pelas ruas é forte a magia
Os blocos arrastando multidões
Balanço o esqueleto e cai na folia
A bateria faz pulsar os corações