Uma vez me perguntaram
Se o homem consegue mudar o seu destino
Respondi,
Um homem faz o que pode
Até seu destino se revelar
Agradeço, amém
Andei por todo lado e em lugar nenhum
Ás vezes precisamos nos perder para nos encontrar (encontrar!)
Andei, andei em círculos até reconhecer
Que existe um território inimigo dentro de você
Não posso aceitar a derrota como a resposta
Para aquilo que eu quero conquistar (conquistar!)
Enquanto para alguns o céu está em festa
O suor escorre pelas veias
De não parar, não vou deixar, desanimar
Pule reaja, vá contra a razão
Desvie os olhos
Daquela velha direção
Qualidades ofuscadas por mero defeito (confesso!)
Estou sem asas para buscas a perfeição (perfeição!)
Na linha que separa o erro do sucesso eu peço a Deus
Um momento de paz, um momento de luz
Um momento de reflexão
Regresso, proverbio, daqueles que nunca me deram a mão
Mas hoje não, de novo não
Não vou deixar
Pule reaja, vá contra a razão
Desvie os olhos
Daquela velha direção
Arranquem os trincos das portas
Arranquem as próprias portas das paredes
Arranquem os trincos das portas
Arranquem as próprias portas das batentes
Ouçam os sinos tocarem outra vez
Pule reaja, vá contra a razão
Desvie os olhos
Daquela velha direção