Primeiro o amor me tirou o fumo, o tabaco de um modo geral. meu moderado
Cigarro brasileiro de domingo, ele tirou
Depois o amor tirou todo o álcool do meu sangue. tirou meus porres,
Limpou minhas artérias e veias e enxugou todo ecesso alcoólico de mim
O amor, ainda não contente, tirou minhas pernas, já não saio com meus
Parceiros da vida comum. segundo o amor, não preciso me movimentar, ele
Estará sempre ao meu lado
Não totalmente feliz, o amor me vendou os olhos, já não consigo mais ver
Nada que não seja ele e essa imensidão azul, a qual eu também chamo de
Amor
Não saciado o amor tirou meus braços, alegando que já não era mais
Necessário gesticular um adeus, ele não iria partir...
O amor ainda tirou meus intestinos, estômagos e componentes do meu
Sistema digestório. meu único alimento é o próprio amor e é alimento que
Não precisa ser digerido, se tiver que ser digerido faz mal
Meus pulmões ele deixou comigo, diz ele que gosta de me sentir ofegante
Em seus ouvidos, sussurrando...
Ah! meus ouvidos ele também tirou, sem ímpeto, com medo de que ao ouvir
As bobagens das pessoas que não entendiam o amor, eu passasse a não amar
O amor, dificilmente agraciado, resolveu tirar de mim as alegrias a
Parte dele. os risos flácidos e as gargalhadas com os amigos, tudo isso
Ele tirou