VG Beats - Rap do Sasuke, Yato e Ban (Ódio) (part. MHRap e Virtual Fenix) Lyrics

Minha salvação foi o ódio, o desprezo total desse mundo
No meu peito uma dor implantada
Sempre lembrada a cada segundo

Não é se entregar para o mal
É que a falsa alegria se vende
A esperança se encontra apagada
Luz no fim do túnel que nunca se acende

De perto conheci a dor
Quando o ódio tudo preencheu
Um vestígio de felicidade que havia em mim
Tudo se perdeu

Fiz da minha dor aliada
Inimigos é quem me causaram a dor
Um sentido bem desagradável
Mas que me transforma em um vencedor

Hoje dono de um coração frio
Acredite a culpa foi sua
No meu peito só resta um vazio
E o lado sombrio a crescer continua

Já não lembro do tempo de paz
Como se nunca tivesse existido
Já prevejo meu triste final
Como a cena de um filme que eu tenho assistido

Meu mundo ficou distorcido
Não acredito mais na salvação
Cada passo parece tão longe
Fico mais distante a cada decisão

Não vejo sentido de andar nesse chão
Se o me cobra dou troco
Pago da minha opção
Escolhi me livrar do sufoco


Afastado da Luz
Encontrei o meu novo caminho
Isolado, semblante calado
Certo que sou bem mais forte sozinho

Sufoquei essa dor que gritava
Fiz aquilo meu grito de guerra
Sentimento que me ofuscava
A mim mesmo eu disse: enterra

Iludido que sou invencível
Não reconheci minha própria fraqueza
Exibindo coração de pedra
Que de tão pesada afundava em tristeza

Era tarde demais pra voltar
Difícil lutar contra a força do ego
Enxergava uma liberdade
A verdade irônica que eu estava cego

Ocupado demais com rancor
Devolvendo ali herança do passado
Ferido buscando ferida
Lesão que sofri vi que era culpado

Não fui forte o suficiente
Pra arrancar da mente meu mal pensamento
Teimoso como o próprio sangue
Lutando contra estanca de um ferimento

Consegui chegar nesse lugar
Quando eu olho pra trás nada mais me convence
Nunca tive raízes na fé
Porquê a duvida sempre me vence

Se existe salvação pra mim
Que me cure sem deixar sequela
Mas ela venha até mim
Porquê eu to sempre fugindo dela


Admito que eu olhei pro passado
Do antigo eu só restou um covarde
Minha humanidade sumiu
Após se deparar com a imortalidade

Só quando perdi o que tinha
Pude perceber sentimento de culpa
Carregando o fardo pela eternidade
Fadado a viver de angústia

Me vejo caminhando sozinho
Com o peito na ponta da espada
A dor já não me mantém ferido
Porquê junto a ela se foi minha amada

Revivo milhares de vezes a cena
Pensando em faze-la viver
Mas em vez de me deixar ali
Ela fez a escolha de me proteger

Eu jurei que o clã dos demônios vermelhos
Teriam a devida morte
Mesmo que não mude o passado
A Justiça de sangue da avareza é forte

A vida é minha prisão
A morte é a liberdade
A ela não temo, só quero ser livre
Pra preencher a outra metade
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