Dentro do barco um canhão
Resolvido a fingir, a matar
Fico à vontade
Nos separando um andar
Esse prédio, essa casa, o motor
Nada a braço a natureza
Tenha coragem pra ir
Aos bares cheios e ver
No outdoor a saudade
Em cada um frio, um calor
Em nosso rosto o suor
Sem sono, pra despertar
Antes que o sonho se acabe
Pouca vontade pra ir que a festa é cheia
Eu penso em você e nada mais
E no desejo de ter porto seguro
Eu vejo crianças soltas
Muita colagem pra ler nas ruas
Não sei de nada mas sinto muito
Nossa vontade que é curta
A vida é
Atravessando toda superfície
Peço que avise a insistente existência de mais
Lá onde guardo os amantes perfeitos
Guardo a vontade de amar pela segunda vez
Pouca coragem pra ir que festa é cheia
Eu penso em você e nada mais
E no desejo de ter porto seguro
Eu vejo crianças soltas
Muita colagem pra ler nas ruas
Não sei de nada mas sinto muito
Nem disse amar
E você já disse adeus
Meu coração é mistura
De sonho, medo, de raiva e mambo
Seu sentimento é de não estar só
Chega! Chega! Chega!
Chega de solidão
Que agora tudo mudou
E teu sorriso mudou
E aquela força mudou
Que agora Armagedom
Que agora tudo acabou
Mesmo caindo no chão
Cambaleando, mudando de cor
Ainda tenho esperança