Noites vão passar
Quebra o gelo e se desfaz
Não adianta acreditar em heróis
É tão vulgar
Não, não, não, não
Não, não, não, não
Cai o copo
Não adianta nadar contra a correnteza
Não se julga alguém pelo que faz
Ou pela tristeza
Não, não, não, não
Não, não, não, não
As ruas tão vazias
Não adianta atravessar
Ou se vive como se quer
Ou não adianta nem viver
Não, não, não, não
Não, não, não, não