Valdir Lopes - Crônica de Breque Lyrics

Crônica de Breque (Valdir Lopes)

De repente fiz um samba invocado aqui no banco da praça
(Quase três da madrugada), aproveitei solidão.
(Ai, ai, meu Deus que tempo bom, sem violência ou contramão,
tanta poesia...)

Atitude, fomos "caras pintadas" pela dignidade
(Mas com tanta corrupção, cadê? E estamos preocupados
Com a polícia, com a política, malicia, com a milícia
Meu Deus do céu, quanta notícia!)

É que tantas coisas acontecem, o amor padece, e outros lances mais,
Como eu sou bom rapaz, bebo toda a água da fonte da vida
Na sombra dessa tarde a cantar. Etelvina, minha nega, sou eu!
O seu cantor sobre o seu violão. (Mas que satisfação!...)

De repente "os caras" jogam bombas sobre nossas cabeças
(Mas veja só que proeza!)
Dizem que quem vendeu (foi senhor bucho, foi senhor brucho!)
Mas agora minha gente cresceu, tá ligada, tá na "net"
(E um virtual com Elizeth, hein? A tal globalização,
Deslumbradora,sedutora,esmagadora,que não sabemos nem de longe usar)

É que tantas coisas acontecem, o amor padece, e outros lances mais
Como eu sou bom rapaz, bebo toda a água da fonte da vida
Na sombra dessa tarde a cantar. Etelvina, minha nega, sou eu!
O seu cantor sobre o seu violão.

De repente chego do "batente" com a batalha vencida
(Mas) feito uma bala perdida (atenção!)
Bang-bang na TV, (celebridades e heróis).
Mas agora minha gente cresceu, ta ligada, ta na "net". ah! ah! ah!
...e um virtual com Elizeth, (hein?). A tal globalização
(Deslumbradora,sedutora,esmagadora,que não sabemos nem de longe usar)

É que tantas coisas acontecem, o amor padece, e outros lances mais
Como eu sou bom rapaz, bebo toda a água da fonte da vida
Na sombra dessa tarde a chamar, Etelvina, minha nega, sou eu!
O seu cantor sobre o seu violão
(No aconchego dessa nega eu deito e rolo!...)
Ah! Ah! Ah!
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