E aí, Doutor?! É o louco que tá na pista
À vista eu vou zoar com sua psicologia
Na frente, piloto do Turma
Se enturma, meu bem, mas não é o show do Truman
Estou 10kg mais gordo, porra! Mas sem patifaria
Resultado do feijão e das brejas da escadaria
Sem pagar de Kanye West, baiano falsificado
É igual nota de 3 conto sem valor de mercado
“Se envolve no jogo, mané! Vê se não some!
Não sou dono do cartel e o meu nome não é Johnny
Crises de identidade, um altruísta apaixonado
Em outrora um bandido imoral e safado
Querendo ganhar um qualquer na terra do “Oxente”
Meia cota de meiota, cota miseravelmente
Ser pai aos 22, mais um trabalhador
Um caderno que a mina deu e um galpão inspirador
Não é New York, parceiro, não sou Stanley!
Não sou Stanley, não sou Stanley, Stanley, Stanley
Itapuã, Turma do Bairro, passa o Money!
Me passa o Money, me passa o Money, Money, Money
Ando devagar por que já tive pressa e levo esse sorriso
Por isso aviso, piso, no verme que for preciso
Tranquilo engatilho, atiro, focado no meu motivo
Ligeiro no trilho, respiro, me viro, tô vivo
E o Sol, como sempre, segue quente
Queimando a pele a vera em plena terra do “oxente”
Tente não botar fé em tudo aquilo que se vê
Pessoas são mais cruéis e maldosas do que você
Não tem como saber na verdade quem usa máscara
Fique bem mais atento e ligeiro com o que se passa
Mancada! Chover intenso, à vera, em pleno deserto
Minha cara é me antecipar e apostar no cavalo certo
Mais perto do que sonhei, mais longe do que já fui
Me deixa aqui no meu canto rezando a quem me conduz
Falei o que bem quis, bati, me machuquei
Mas só pra te provar que eu não sou Stanley
Não é New York, parceiro, não sou Stanley!
Não sou Stanley, não sou Stanley, Stanley, Stanley
Itapuã, Turma do Bairro, passa o Money!
Me passa o Money, me passa o Money, Money, Money