O céu e a terra
Unidos com a pureza entregam-se à natureza
Pra aflorar paixão
Iemanjá surge do ventre das águas
Ganha o amor de uma rocha
Pra selar a união
Nasce o ar
Com amor incestuoso pela mãe
Sem conter o seu desejo lhe rouba um beijo
E a mãe pra fugir da tentação
Sobe aos céus de Oxalá
Pra pedir proteção
Ah!
A natureza está em fúria
Orungãta na fissura
Rompe os seios Iemanjá
E o oceano se formou
Ah!
Orungã se entrega ao mar da paixão
Foi então que o céu rompendo trovão
Proibiu esse amor