O uirapuru
Que canta o verde das matas, no céu
Entoa triste um murmúrio, um penar
Tanta destruição...
Vem do pantanal
Do mato grosso
Um grito de agonia
A mata atlântica assassinada
Vida que já se foi...
Amazônia minha
O saque, o roubo
A matança, os estranhos
O lucro fácil
E a riqueza indo embora
E o meu povo a dormir...
Terras do brasil
A mão do império
Nos tira o futuro
A pátria livre
Existe só na canção
Morte de meu país...