No cerrado onde o mato
É grosso e a coisa é fina
Entre um cacho e um trago
Um moço abraça uma menina
O namoro é debaixo
De uma árvore da flora
Onde ambos lambuzamos
Nossa cara de amora
Nesse ambiente exuberante
E fruto do amor
A guavira água vira
Em nossa boca
Ai que sabor
Língua à língua
Se fala a linguagem
De quem beija-flor
Flor da pele que me impele assim
Ao mais louco amor
Que se faz naturalmente enfim
Seja onde for