E não precisa fechar a porta ao sair,
Quando você voltar, eu não estarei aqui.
Abrange um mar de solidão, acaso eu queira te esperar.
Eu já pintei as tarjes no meu peito,
O ostentado imaginário a qual você não vai tocar,
Pois resplandece no coração apenas o planto que você causou.
Enquanto você usurpava o fim,
Eu achava ínfimo tentar te impedir de ser feliz,
Agora vejo tão distante o sonho que eu construí pra mim,
E pra você...
De olhos fechados, eu tento escrever outro final,
Por mais que absurdo eu posso simplesmente restringir,
O vão que está deixando, até te expedir da minha vida.
Não quero mais você ao lado meu.
E eu comprei a tinta roxa que encanta teus olhos,
Dediquei as minhas tardes colhendo flores em um jardim,
Trouxe os mais belos poemas para antes te dormir,
Tentar os recitar.
Enquanto você usurpava o fim,
Eu achava ínfimo tentar te impedir de ser feliz,
Agora vejo tão distante o sonho que eu construí pra mim,
E pra você...
De olhos fechados, eu tento escrever outro final,
Por mais que absurdo eu posso simplesmente restringir,
O vão que está deixando, até te expedir da minha vida.
Não quero mais você ao lado meu.
Confesso que sofro em silencio pra te ver sorrir,
Que aceito as suas promessas, mas cansei de fingir,
Depois de tanto me enganar eu volto a suplicar,
As mesmas juras mentirosas de quem não sabe amar,
E eu não quero mais rever teus lábios sem o gosto em que deixei,
Nem quero mais pensar em quantos vão te ver dormir,
Todo o ouro e suor que trouxe você também esqueceu?
Até mesmo o remate da historia fui eu quem escreveu.
Eu não acredito que exista um “pra sempre”,
Pois até mesmo o "nunca" hoje teve um fim,
E se quiser que alguém devolva as lembranças,
Pode cobrar de outro pois eu as extinguir.