Imagem crua de podridão renascente
Infestação carnal sucumbe desde o abismo
Destino ao vento seco
Traz os filhos cegos de um anjo sórdido
Incesto concebido de peste macabra
Explosão de tripas em prazer blasfemo
Esperma negro goteja sobre as flores do vale
Herança de coragem falsa
Um prato logrado que nutre a bestialidade
Forças ao exército mórbido
Nascido e criado pra conhecer a derrota
Destino brutal que rasga a derme
Esfolação em febre de tormento
Luxúria zombada pelo ferro imortal
Heróis decadentes
Como crianças que lançam pedras nas feras
Vocês fogem pra evitar o combate
Os filhos de sodoma declaram a guerra
Mas somos nós quem ataca primeiro
Esquema de festa surrada
Sorriso molhado por lágrimas de sangue
Destino revelado desde patmos
Aos que exaltam as cabeças dos mortos
Sombra dilatada mistura-se às trevas
Longe dali a verdade se vai
Mortificação extrema além das montanhas
Arma destrutiva de lâmina mortal
Ataque iminente de fúria
Surpresa desagradável aos filhos do putrefato
Espada da justiça brutal afiada
Cravando o estômago lentamente
Sufocamento forçado em suco gástrico
Retirada rápida e ardente
Cortando o ar em canção de três notas
Heróis decadentes
Como crianças que lançam pedras nas feras
Vocês fogem pra evitar o combate
Os filhos de sodoma declaram a guerra
Mas somos nós quem ataca primeiro
Guerreiro escondido e covarde
Empalamento em massa na sua metrópole
Beleza estripada ao som de gemidos
Foliões ao êxtase de perfume venenoso
Alucinógeno desgraçado e mortal
Olhos vermelhos comidos por vermes
Tudo pedem ver além do céu e o mar
Exceto a pureza de quem luta sem medo
A cada ilusão resistida
Um bode morto sem sacrifício podre
Uma mentira a menos pra putrefar a terra
Que venha logo a última contenda
Pois é dia de festejar
É dia de empalamento na nova sodoma