Não cite o mal
Não diga nada
Se o teu estado natural
Lhe direciona ao caminho da vala
Qual a estrada
Com menos furos
Pra que não tenha que te ver
Em uma ponta do rastro da bala
Carrega com ele
Muitas lembranças
Também carrega
A insegurança
Não se entende
Não se sente
Bem com a estação
Se lança ao nada
Sem temer distância
Irrefutável a qualquer pensamento
Então vive o tormento
De ser como é
Diga ao senhor
Onde ele estava
Quando o céu ficou vermelho
E os anjos queimaram suas asas
Desordenado
Treine os leões
Pra que devorem qualquer ser
Desesperado que cruze a estrada
Bem como o tempo
E bom como a ciência
Sentenças largas
Em sã consciência
A mistura menos densa
Que a pele e o ferro
Paredes cheia
De marcas distintas
Outra promessa
Debaixo da tinta
Que encobre
O tormento
De ser como é
(De ser como é)
(De ser como é)
(De ser como é)
(De ser como é)
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