Só quero o que for meu: O caco, o nicho
Onde fura a noite a estrela-bicho
De tanto que me acusam, por seu dote
Eu quase sonho outro, se a peçonha
Não fosse mais letal quando se sonha
Câncer é melhor? A outra aranha?
Consinto com meu céu: Aceito scorpio
Mas ah, se aguardam guerra, dou silêncio
Os outros onze, de viver em riste
Nada sabem, nada! E, de touro a peixe
Querem coices, corcoveios... Dou silêncio
Assim conheço a paz – com marte à frente
Aprendo a frequentar-me, e se me firo
Sou grato de abandonos, curo só
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