O povo revoltado com sua situação
Julga, condena os líderes da nação
Revolucionários exaltados por todos os lados
Extravasam sua crueldade nos que julgam criminosos
Sangue inocente banha as ruas da cidade
Achando que um mundo novo surgiria dos assassinatos
Dos assassinatos...
Como em toda explosão da irracionalidade
Os possíveis ideais desaparecem
Interesses egoístas os substituem
Vinganças, cobiça, inveja
São instrumentos usados para justificar
A morte de inocentes e culpados
O juiz de ontem poderá ser guilhotinado amanhã
Por ter se tornado empecilho
Aos interesses de outros mais ousados
De outros mais ousados...
Trevas nos dois mundos
O inteligível e o sensível
Se unem e o caos impera
Suborno, dinheiro consegue salvar os menos importantes
Dor, injustiça, corrupção
Povo racional vê seus filhos transformados em lobos selvagens
Quando as armas substituem o diálogo, tudo pode acontecer
A guerra nunca tem razão
O sangue dos mortos nunca traz a solução