Eu sou um barco junto da praia
Que retornara trazendo nada;
Os pescadores lavavam redes
De sal e algas e nenhum peixe.
Mas chega um homem que em mim se assenta
E diz a Pedro:Vá ao mar alto!
Este responde: Por toda a noite
Nada apanhamos, mas te obedeço.
E volto ao mar e lançam redes
Que vêm pejadas, quase se rompem;
Vêm outros barcos, meus companheiros
Dividir cargas, vou indo a pique.
E o pescador se vê prostrado
E é convidado a nova pesca:
Pescar os homens que estão com fome
E estão sedentos de salvação
Eu sou um barco perto da praia
E levo Cristo à multidão
Sua voz ecoa por toda a terra
Ele é a Água, Ele é o Pão.
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