Eu que faço meu caminho, não há nada o que mudar
A milhas e milhas de um destino inevitável
Subo e desço essas escadas, imensas, intensas
Fujo dessa solução, em solidão
E o sol então, nos guiará
Não adianta ver que o mundo é dos estranhos
Não adianta ver que temos que sofrer
Não vemos coisas que a verdade nos esconde
E ainda não sei o que devíamos ver
Não sei o que procuro, procuro não saber
Mas procuro no mundo o que se há de entender
Tempo difícil não é tempo
O perdido não tem preço
Mesmo sem um coração se resulta dor.