Não tenha medo do medo meu bem
Todo mundo tem, Júlio César tem medo também
Não tenha medo do meu querer bem
Clame e diga amém, Monalisa tem medo também
Não tenha medo do medo meu bem
Todo mundo tem, a polícia tem medo também
Não tenha medo do medo também
Pois quando ele vem, nos afasta e lhe torna refém
Eu também tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro, tenho medo do futuro
Incerto, acaso, um caso qualquer
Um beijo roubado ou a mão de outra mulher
Bem lá no fundo todo mundo tem medo da chuva
Bem lá no fundo todo mundo tem medo dos "homem"
Bem lá no fundo todo mundo tem medo da morte
Bem lá no fundo todo mundo está à própria sorte
Arrisque, petisque
Não me belisque, pois eu não quero acordar
Arrisque, petisque
Não me belisque, pois eu não quero acordar
Bem lá no fundo todo mundo tem medo da chuva
Bem lá no fundo todo mundo tem medo dos "homem"
Bem lá no fundo todo mundo tem medo da morte
Bem lá no fundo todo mundo está à própria sorte
Não tenha medo do medo meu bem
Não tenha medo do medo do medo e do medo e do medo e do medo meu bem.