Caaaapsula Crew !
Olha que tristeza e que beleza da planta bela verde cinza, verde mato.
Queremos colher o fruto maduro, sei que não é seguro, não pago de burro, no pulmão te empurro
Mas sei que isto causa infarto
Embato debato contra o sindicato
Desmato, hectares de planta natural
Proibido mas causa harmonia pra geral
Entre a faísca e a combustão, entre o raio e o trovão
Fogo e má ação esse é o gênio que interrompe a evolução
E os humanos? que colocam culpa no Ibama
Destroem, mata, madeiras, neurônios, pessoas, folhas e gramas
Verde, preto, marrom, se liga no som, macaca amarela, él camarón.
Fumaça inalada que acalma e inflama
Madeira da tora ao som "nego drama"
Viagem na fumaça me encontro com a lupa avermelhada
Aparentemente a pupila dilatada
Dá nada, imaginação que reproduzo minhas levadas.
São várias as plantas, várias as queimadas
Preferencial vivendo do meu natural
Me encontro em meu mundo e vejo outro virtual
Fruto da minha mente alguns dizem que sente
Não sei se sou normal ou se sou mais um loco
Mas se for normal serei um louco entre loucos
RE VO LU ÇÃO, a sociedade gera falha
Todos querem ela mas não querem a batalha
Comodismo me intriga, empurra com a minha barriga
Reproduzo uma cantiga, evito toda fadiga
Algo que já me desliga, me faz perde o ar
Fico relaxado com o cheiro da fumaça
Vamos desmoca, bola logo acende e passa.
Cortina de fumaça que tampa sua visão
A cada verso escrito uma nova dimensão
Galera quando passa que faz tremer o chão
Uma Sã-Consciência partindo pra imensidão
Os moleque que dá uns stop outros que das uns tapa
De tanta resistência os moleque tão só a capa
Fumaça sobe, queimando neurônio
Tem aquela que fode, a camada de ozônio
Fumaça que da onda e aumenta minha astucia
Completamente diferente das chaminés da indústria
Todo dia toda hora tem algo carburando
Quem mais lucra não faz nada porque tá no comando
Resultado! doenças respiratórias
Não tem escapatória
Seres racionais causando o seu próprio fim nessa história
Como se já não bastasse a miséria
E o poder destrutivo correndo na minha artéria
Nosso mundo precisa de férias...
porque do jeito que tá só vai resta bactéria!
E nesse caminho que nos leva a extinção
Vejo, corrupção, alienação, execução
Muita, contradição, sonhos e ilusão
Mas não é minha fumaça que causa poluição!
Os pulmões do mundo estão com bronquite,
As vias respiratórias estão com sinusite
Desmatando tudo pra fazer maderite
Observo com meus olhos na pura conjuntivite
No beat, tentando alertar contra as queimada
Em cada móvel de madeira mais árvore cortada
Arrancada, desmatada, poucas reflorestadas
Que no futuro só piora a cada respirada...
Mais calor, menos madeira
Quanto mais consumidor, mais descongela as geleiras
Quente pros ursos polares, mas fartas geladeiras
Já se vão os sete mares e os meus sonhos da ladeira.
Cortina de fumaça que tampa sua visão
A cada verso escrito uma nova dimensão
Galera quando passa que faz tremer o chão
Uma Sã-Consciência partindo pra imensidão
Os moleque que dá uns stop outros que das uns tapa
De tanta resistência os moleque tão só a capa