João Batista era um profeta violeiro e benfeitor
Pelas ruas da cidade saltimbanco e trovador
Volta e meia se ficava pelas margens do Jordão
E lavava seus cabelos, atraindo atenção.
Foi levado à presença de El Rei Imperador
Que por sua liberdade exigiu-lhe um favor.
Todo povo da aldeia já andava inquieto,
Não pagavam os impostos pelo pão e pelo teto.
Se ele era tão famoso, que inventasse uma cantiga
Anunciando a vinda de um novo Salvador...
Ele assim foi pro deserto procurar seu bisavô
Cego, só e mutilado, mas ainda um pastor
Perguntou-lhe sorridente: como é mesmo aquela moda
Que o senhor ouviu um dia de um velho cantador?...
Letra enviada por RUY MAURITY a:
LAURO SOARES DE ALVARENGA
São José dos Campos - SP