Hóstia consagrada, água benta
A procura do papa
Bola escapa da caçapa
Os filhos adotivos de Bambata
Com sangue de Zapata
Eles reconhecem o inimigo que te mata
Dizendo amém autodidata
Passapusso no país autodidata
Eu te apresento um amigo da gente
Ele é bom ele é culto ele cuida da gente
Pra eliminar na preliminar
Ele traça o caminho tem dom de vidente
Advinha o futuro e o presente
Ele toca berimbau, berimbau, berimbau
Veste a camisa pra mudar de escama
E não precisa delirar na grana
E não precisa delirar na fama
Ele toca berimbau, berimbau, berimbau
Wilo wylow
Wilo wylow
Jah Jah
Pega o nego
Pega o nego
Stop stop
Nêgo, nego
Nêgo, nega
Jah Jah
Wilo Wylow
Zumbi vai descendo a ribanceira
Berimbau, toca berimbau
Habilidade no fight
Onde o jogo da vida é o Mortal Kombat
Cerimônias à parte
Arrecado dinheiro pra caridade
Toda comodidade de viver adequada a praticidade
Pague com má vontade com a moeda que compra dignidade
Vida honestidade escondida na dor da necessidade
Poucos vivem verdade e o sorriso é a marca da falsidade
Filho de Bambaataa, sangue de Zapata
O passado e o presente daqui por diante
Tudo ao mesmo tempo agora aqui mermo
Nesse instante
Mas to na ciência que somos resistência
Gastaram nossa paciência
De forma violenta, vamos da água pro vinho
Do vinho pro vinagre
Hasta La vitoria
Não jogaremos por empate
Nas ruas as movimentações surgem e seguem crescendo
Ultrapassando barreiras, mentes estreitas
Semeadores e colheita
A vida real é dinâmica e não estática
A questão aqui não é profecia amigo e sim pura matemática