Veja
como desfolha o arvoredo
veja
A natureza não tem segredo
veja
Já se descora o nosso amor
que em razão do teu desapego
também desfolhou (ai...desfolhou) ...
Jamais terei o destino
de pau a pique e dor
se bordei a fantasia
com os paetês da poesia
aos pés do Redentor
Não deve o poeta
nem no limbo
rugir pro dissabor
pois somente a urtiga da mentira
nunca foi uma boa amiga
da luz do refletor
E assim será meu destino
com fé e destemor...