A chuva descendo a terra, faz um barulho bonito
A chuva é pranto de Deus, descendo do infinito
Molha o chão e nasce a planta para o povo alimentar
Dá gosto ver no horizonte, as campinas verdejantes
A emoção faz chorar
Quando a terra está seca, roceiro tira o chapéu
Ergue os braços numa prece, parece tocar o céu
Pede ao mestre do universo, que tenha dó do seu povo
De repente escurece, qual um véu a chuva desce
E molha tudo de novo
Dá gosto a gente sentir, cheiro de terra molhada De cavalgar pêlos campos, sobre a grama orvalhada
Ver das folhas de um galho, uma lágrima que cai
Confundir por um instante com uma pedra de brilhante
Que para o solo se vai