Me espera na estação
Às quatro da manhã
Traz roupa pra vencer um mês em Campos do Jordão
Lhe ponho no busão
E volto pra encerar
O chão vermelho do boteco do Seu Avelar
Moleque vacilão
Não sabe nem matar
Tem que chorar?
Não pira o cabeção
Sai louco lá pra lá
Vai descansar
Vai lá naná, nenê
E antes que eu lhe dê motivo pra rezar
Morreu Dininho Cruz
A boca é nossa, já
Tanto comédia nessa quizomba
Vou mandar pro Irajá queimar
Não quero nem saber
O bicho vai pegar
E Deus querendo ou não
Pus fogo no Jardim Japão
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