O rio sujo
Mortalha de traíras
Vazio de corruíras
No mato verde colar
O pé do homem
A verdadeira fera
Dentes insanos que comem
A primavera
Chaleira do meio-dia
Na chapa quente do Céu
Metáfora da agonia
Vermelho rosto sem chapéu
Faz inverno no verão
E vice-versa
O homem-fera tem no seu próprio coração
A parte adversa
A morte?
E Marte?
E a sorte?
E Sartre?
Faz estio que mata o milho e o feijão
Faltam água e consciência na cuia do chimarrão
This lyrics has been read 93 times.