A corda da injustiça me envolve o pescoço
Na ponta da minha língua vem o gosto
Mais amargo que tudo que já provei
Nunca pensei ter que engolir
O amargo amargou a minha paciência.
E não mais peço agora exijo clemência
E o louco rir
O consciente perde a esperança
Dada insuportável circunstância
A paz se esconde espreita pela fresta
Examinando o tempo que nos resta
Antes de tudo explodir
E o louco rir
E o louco rir
Vamos tentar sobreviver
Entre o muito de esperar
E o pouco que fazer
E a pesar de todo o medo
Vamos levantar buscar um rumo
Meter o pé daqui
Deixa o louco rir
Deixa o louco rir
Deixa o louco rir
Deixa o louco
Deixa o louco