Hey jão
Vamo acordar, para de moscar
O rap não é mole então entenda
Para e pensa
E se liga nessa ideia.
Mudar o seu ponto de vista
Essa é minha meta
Pra quem quer saber da onde eu vim
Eu lhe apresento a favela
Onde os moleque não dá goela
Entre becos e vielas ....
Pra sobreviver mantendo o respeito
Conte com deus
E não com a sorte
Entendeu crioulo
Abra o seu olho
Agora eu sou problema
Do sistema
Produto do morro
Esse é meu lema.
Minha realidade eu lhe apresento
Através de poemas
Escrito, baseado
Da onde eu vivo
Pra mim e para vários
O rap é compromisso.
E eu estou compromissado
Com a revolução,
Junto com meus aliados.
Playboy tenta entender minha gíria
E fica todo atrapalhado
Cada um no seu quadrado
Deixa eu quieto no meu bairro
Sai fora e volta logo lá pro seu
Condomínio fechado
Porque aqui desse lado
Ladrões e policiais estão andando armados
Trabalhador na rua corre o risco de ser baleado
O mundo ta desandado
Pois se as pessoas desandam
O mundo tá todo acabado
A nova geração está
Tacando o seu futuro no buraco
Aí já era, é ...
Sem massagem pros acasalados
Escolha o seu lado
Certo ou errado
Vagabundo ...
Com os verdadeiros pisando
Em cima dos falsos
Pra não ser cobrado
Pois se for cobrado eu só lamento
Porque eu to atento
Ligeiro no movimento
Vou correndo contra o tempo
Do lado contrário do vendo
São vários pensamentos
Desse mundo de loucura
Preto correndo é suspeito
Zé povinho já chama a viatura
Mas que vida dura
Várias coronhadas na nuca
Não queira.... no
Brilho da lua,
Da rua
Firmão, da lama para o asfalto.
Click, clack, bom!
Um salve pros aliados.
Se você não sabe fazer,
Então fica quieto que eu faço
Só pra quem é de verdade
Eu mando aquele abraço
Certo sangue bom!
Querendo ou não
Nóis é função do maria antônia
Pras favelas
Das favelas pro mundão.
O rap!
Conscientização, revolução
Quem tá comigo tá
E quem não está também tá, firmão.
Se você quer, então toma
Rap nacional, original, que detona
Isso não é ronda
Pros verdadeiros, eu mando um salve
Pros falsos se desloquem da minha banca.
Deu pra entender?
Se você quer então toma!
Rap nacional, original, que detona.
Isso não é ronda
Pros verdadeiros, eu mando um salve
Pros falsos se desloquem da minha banca.
(eu tenho algo a dizer, eu tenho algo a dizer)
Deu pra entender, vagabundo
Que eu não to de brincadeira.
Meu fuzil dentro da favela
É papel e caneta
Não se esqueça,
Ser do rap é mais do que usar
Calça larga e bombeta
Que deus sela louvado
Assim seja.
Viver no gueto vish
É muita treta
Rap nacional relatando as verdades do
Nosso mundo anormal.
Criança de um mês é deixada na rua
Igual animal.
Está roubando até roupa do varal
Isso me espanta, desanda
Nossas crianças
Não tiro de seu nome
Muito menos onda
Eu sou um rapper
Certo muleque
Na minha banca eu não aturo pé de...
Não quero fama nem estar na capa da manchete
Pra quem não conhece
Nome rubens, vulgo r. black
Desculpa mais uma vez,
Aperta replay e jamais esquece