Dezesseis anos ele já tem
E vê desenhos de space gost
Nanico, anão de jardim, rodapé
Seu apelido agora e leprechaun!
O que lhe esquenta os poros
Nove bilhões de poros
Querendo ter uns dois metros ou mais
Seu sonho se persistia!
O que lhe esquenta os poros
Nove bilhões de poros
Podendo ter uns dois metros ou mais
Seus colegas o deixariam em paz!
E nada aconteceu outra vez
Nem as garotas lhe pagavam pau!
Discriminado pela timidez:
"Mas que nanico, ele é um leprechaun!"
Que tem um pote de ouro
Ninguém sabe o tesouro
Ele cantava e tocava tão bem
E sua herança viva
Que derrotou preconceitos
Escondeu seus defeitos
Ele agora e um sujeito normal
Pra todo mundo é um cara legal!
Novos sonhos, nova vida
Novas amizades que as canções trouxeram!
Novos rumos, despedida
Do baixote tímido que não se liga
Assim a música veio iluminar
O garoto quieto que sabia transformar
Os sonhos em canções
Os sonhos em canções!
E não devia nada a ninguém
E seus colegas que o tratavam mal
Ficaram gordos num padrão burguês
Com suas vidinhas para carregar!
O que lhes esquenta os poros
Nove bilhões de poros
E ele cantava e encantava o país
Estava cheio de vida
Ele era um gigante que semeava flores!
Era nanico mas era capaz
Finalmente foi conquistada a paz!