Catando restos de comida no lixo
Usando roupas que a madame me deu
Dormindo no chão sem cobertas me mijo
Onde foi parar o meu Deus
Meu vício minha bebida
Seu efeito meu alívio
Por cobertor os pêlos
De um velho cachorro
Me dizem que sou livre, que sou livre
Que sou gente, que sou fôrro
Regado a piolhos, sarna e chulé
Me delegam apelidos de Tiziu e Pelé
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