/Não tenho medo da vida que trago sobre o meu lombo
Montado em potro maleva parando ou levando tombo
Cada um carrega a sina traçada por Deus patrão
Seja surrando um bocado ou casareando em galpão/
(E quando um potro se arrasta num contrapasso de morte
Eu sei que a vida da gente depende de tanta sorte)
Mas talvez não seja assim e a coragem me tenteia
Pois saio assoviando coplas de alguma rodada feia
Só tenho medo de um dia ao tapear o meu chapéu
Me chame a patrão da estância sem ter rodeio no céu