Aqui nenhum de nois se encaixa
Mas a mente te disfarça
É o bumbo é a caixa
Matando gente falsa
Entao muleke não se acha
Que tua vida é uma farça
Minha rima ta de graça
Mas a sua se embaça
Muita correria e treino
Pra poder chegar aqui
Se não fosse pra viver
De rap eu não ia existir
Paro, olho e penso
Porque é que to aqui
Coração ta em diadema
E daqui não vai sair
Manipulação em massa
Pra poder te destrair
Tira sua atenção do que
Ta acontecendo por ai
E nessa terra eu que mando
Eu sou juiz é vc é réu
Aonde a lei é nois que faz
E sua cabeça é meu troféu
Mesmo com a vida ruim
Eu acordo sempre disposto
Mesmo com a alma partida
Tenho um sorriso no rosto
Sempre venci pelo esforço
Quase nunca pela sorte
O que não provoca minha morte
Faz com que eu fique mais forte
Aaaa, caronas em viaturas, vida longa, vida dura
E você se baseando em drogas e putas
Colecionando falhas, caindo nas próprias falas
Eu vou vencer nas palavras ou na bala
Mostra a cara, dá a cara tapa, quero ver quem não corre
Quero ver quem se mantém vivo, algo bom eu cogito
Coisas más eu compartilho
Me olho no espelho mal me reconheço
O pior de tudo é que esse é o começo
O pior de tudo é que to caindo a cada tropeço
Meus problemas acumulados me deixam obeso
Pra vida já não tenho nenhum apreso
Meus sentimos não floriram ainda estão presos
Minha depressão me trás angústia me trás receio
Eu conversava com o meu doutor, eu falava de um amigo meu
Falei das drogas em que pra ele felicidades aquela noite concedeu
Falei do pó que a mente corroeu
Falei que o amor dos pais faleceu
Me perguntaste quem era esse amigo meu
Doutor esse amigo sou eu
(Collins)
Eu sei nunca foi fácil
Olhando no me Casio
Relógio não me espera
Antes bom, agora sou fera
Minha rebelião
Não foi por tradição
Ideias transvasaram minha mente
E fez minha opinião
Tentaram me fazer entrar
Em contradição
Azar deles pois sou
Uma abominação
Nossa especie viverá
Mas a cada um caberá
Desprofanar a sua tese
Enquanto seu ego mais cresce
Nessa cidade
Onde se evade
Pouco sorriso
E muita maldade
Essa humanindade ta pedindo um basta
Em meio as rastas
E os opressor
Que não percebe mas se torna agressor
Minha matéria escura guardo
Em meio essa cultura
Sem decifrar toda essa ditadura
E os filha da puta, quer falar da minha conduta
Pois minha vida é insana
Que comece a gincana
Mas um gole de Passport
A cada dose sinto o gosto da minha morte
O pior que isso
Me deixa cada vez mais forte
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