Na rbs seu caixão descendo pelas cordas,lágrimas de ódio em sangue sua familia chora
A dor da noticia q o doutor não se importa,wisck carne na chapa ao som da bossa-nova
O gambé contente mais um comemora,churrasco na dp pra eles mais uma vitória
Não querem ver preto no vêneno sacando pistola,só mãe no atack cardiaco caida morta
Seu civic auvejado pelo ladrão de rpk ,fim de semana é rango na mesa pro filho alimenta
O crime vem como opção unica de quem ja viu, barraco indo embora na enchente pelo rio
E por não ter uma camisa sapato social,é recluso pra empresa térno planalto central
Envadindo terra levando coronhaço,pelo puto do agente simulando assacinato
Por isso busão queimado,vadia chutada do carro,rebelião na cadeia impresário inforcado
Povo revoltado é monstro incontrolável,esmaga destroi é ódio rebelado
Chega de promessa não vi nada mudar,a história é sempre a mesma pros nóia acreditar
Seu pai sua mãe da loja escurraçado,motivo pra atira mata vira finado
Na madruga correria na fita sem dormir,e o boy rebolando o cú na mtv
Quem não rouba pra ter bem e sim poder curar sua fome,morre injustamente vitima do lado podre
Tristeza ao ver o caixão de mais um que se vai,indigente da batalha ,guerra vs paz
Mais um homem bom que a vida exterminou,vitima da desigualdade que o crime levou
Na hora descarregando o ferro ninguem penssa,sendo julgado na cadeira e o juiz dando centença
Algemado arrastado seu pai desesperado,vendo sangue do seu sangue indo embora pelo ralo
É foda mais é só quem ta la dentro sabe,do vêneno aki fora oque é passa nessecidade
De não ter escolha e ter q trocar com o gambé,ou de vender amendoin descalço esfolando o pé
Quem não te quer sequestrando a filha do milionário,não vai te dar nem um prégo pra construir seu barraco
Isso é fato,depois querem justiça,sua felicidade aqui não enche barriga
Por isso a carteira de mallboro queimada no seu rosto,é seu ódio da favela q vai volta em dobro
Derrete sua mansão aplica seu dinheiro,em rângo água e luz,sâneamento
Cusão de terno e gravata aplaudindo na tv,o favelado se fude cai mata morre
Astuto ligeiro como coiote na fronteira,é honda importada fox virando pueira
Talves a lágrima q molha seu caixão não intenda,que o unico modo de vence foi com a mão na escopeta
Q não há crescimento e nem vantagem,século 21 servindo de escravo à sociedade
Quem prefere a revolução do que viver sem nada,ser mais lembrado como tupac,tcheguevára
Quando tiver com cano na testa ajoelha deita e reza,que a morte vem com sangue é a revolta da favela
Tristeza ao ver o caixão de mais um que se vai,indigente da batalha ,guerra vs paz
Mais um homem bom que a vida exterminou,vitima da desigualdade que o crime levou
O mano de campana ou de metralhadora,o vigia no alto do morro 25,6 na boca
Helicópitor submarino apoio terrestre no tático,poder paralélo terror,nárcotráfico
Do lado dourado doutor puta no carro,chupeta por dólar enfiado no rabo
Foda é com tudo isso ve os mano no venêno,sem tranpo e do lixão tirando seu sustento
A vaca q jorra sangue no parabrisa do picasso,é a mesma q humilhou distratou o favelado
Agora pede ajuda com a 12 na nuca,pra ela mais um preto sangue ruin filha da puta
*no iml seu corpo perfurado,chanpanhe na mansão lágrima escorre no barraco
Te querem pedindo esmola no banco da praça,tolerância zero pra quem ri da sua desgraça
Vi a cobra dar o bote em vários que tentaram a sorte,e hoje só mais um,número no lote
Mas tem quem invadiu tentou conseguiu,guento no fuzil,bum fogo no pavil
Chacina inânição corpo boia no rio,caixão dece na corda essa é a cara do brasil
O sol dece escurece ao som da rajada,mais uma noite de terror tiro toda a madrugada
Opacos retrato lado oposto do luxo,ódio destilado condençado em cartuchos
Guerra vs paz batalha sem fim,q parte dos restos mortais até os palácios de marfins
Tristeza ao ver o caixão de mais um que se vai,indigente da batalha ,guerra vs paz
Mais um homem bom que a vida exterminou,vitima da desigualdade que o crime levou