Anestesiado em uma cama de espinhos
Preso a um passado que não vai voltar
Todo acorrentado, sem um norte, sem caminho
Sobrevivendo um pouco a cada dia
Tanta desilusão, tanta decepção
Sofrimento em massa, um desejo de morrer
Tanta injustiça, tanta sede e cobiça
Eu sinto a minha alma apodrecer
Quando você não tem mais forças
E não sabe mais aonde recorrer
A vida ensaia uma rota de colisão
A ignorância é um benção, alienação
Censo crítico lacrado, preso a um mundo mundo virtual
O que pensa ser concreto pode não mais ser
O raciocínio lógico não é mais racional
O ter tem mais valência que o ser
Vida de escravidão, vida de ilusão
Um sentimento de vazio por dentro corrói
Tanta impunidade, injustiça e maldade
A consciência alienada ao espírito destrói
Quando você não tem mais forças
E não sabe mais aonde recorrer
A vida ensaia uma rota de colisão
A ignorância é um benção, alienação
Todo acorrentado, vivendo como um animal
Coma, compre, beba, hora de dormir
Sem espírito de luta a não ser irracinal
Sem personalidade para o definir
Tanta ignorância, tanta sede e ganância
Um câncer que se espalha, lobotomização
Tanta violência, tanta indiferênça
Que sugam a vontade e a livre reação
Quando você não tem mais forças
E não sabe mais aonde recorrer
A vida ensaia uma rota de colisão
A ignorância é um benção, alienação