Nunca mais esta mulher
Me vê trabalhando!
Quem vive sambando
Leva a vida para o lado que quer
De fome não se morre
Neste Rio de Janeiro
Ser malandro é um capricho
De rapaz solteiro
A mulher é um achado
Que nos perde e nos atrasa
Não há malandro casado
Pois malandro não se casa
Com a bossa que eu tiver
Orgulhoso vou gritando
Nunca mais esta mulher
Nunca mais esta mulher
Me vê trabalhando
Antes de descer ao fundo
Perguntei ao escafandro
Se o mar é mais profundo
Que as idéias do malandro
Vou, enquanto eu puder
Meu capricho sustentando
Nunca mais esta mulher
Nunca mais esta mulher
Me vê trabalhando