E não precisa fechar a porta ao sair
Quando você voltar, eu não estarei aqui
Abrange um mar de solidão, acaso eu queira te esperar
Eu já pintei as tarjes no meu peito
O ostentado imaginário a qual você não vai tocar
Pois resplandece no coração apenas o planto que você causou
Enquanto você usurpava o fim
Eu achava ínfimo tentar te impedir de ser feliz
Agora vejo tão distante o sonho que eu construí pra mim
E pra você
De olhos fechados, eu tento escrever outro final
Por mais que absurdo eu posso simplesmente restringir
O vão que está deixando, até te expedir da minha vida
Não quero mais você ao lado meu
E eu comprei a tinta roxa que encanta teus olhos
Dediquei as minhas tardes colhendo flores em um jardim
Trouxe os mais belos poemas para antes te dormir
Tentar os recitar
Enquanto você usurpava o fim
Eu achava ínfimo tentar te impedir de ser feliz
Agora vejo tão distante o sonho que eu construí pra mim
E pra você
De olhos fechados, eu tento escrever outro final
Por mais que absurdo eu posso simplesmente restringir
O vão que está deixando, até te expedir da minha vida
Não quero mais você ao lado meu
Confesso que sofro em silencio pra te ver sorrir
Que aceito as suas promessas, mas cansei de fingir
Depois de tanto me enganar eu volto a suplicar
As mesmas juras mentirosas de quem não sabe amar
E eu não quero mais rever teus lábios sem o gosto em que deixei
Nem quero mais pensar em quantos vão te ver dormir
Todo o ouro e suor que trouxe você também esqueceu?
Até mesmo o remate da historia fui eu quem escreveu
Eu não acredito que exista um? Pra sempre?
Pois até mesmo o "nunca" hoje teve um fim
E se quiser que alguém devolva as lembranças
Pode cobrar de outro pois eu as extinguir