Façamos
Um brinde ao impossível
É tão imprevisível
Tudo o que você fala
Tudo o que você diz
Essa insistência em não tentar ser feliz
Agora
Os males vêm de fora
Deixe a porta fechada
Quero que você saiba
Que cantar não adianta
Não sei o que a sua voz espanta
Estamos sempre descontentes
Mesmo quando o amor vem nos visitar
Nunca olhamos para a frente
Que razões nós não teríamos pra não olhar?
E quando prevalece o medo
De buscar outros caminhos
É hora de lembrar que nem tudo são espinhos
Mesmo
Estando tão distantes
É tão desimportante
E tão indiferente
Insignificante
E eu que achei que não era bom o bastante
Lá fora
Os males vão embora
Deixe a porta aberta
Quero que você saiba
Que cantar não espanta
Não dá pra desatar os nós da sua garganta
Estamos sempre descontentes
Mesmo quando o amor vem nos visitar
Nunca olhamos para a frente
Que razões nós não teríamos pra não olhar?
E quando prevalece o medo
De buscar outros caminhos...
Continuamos descontentes
Já que o amor nunca veio nos visitar
Nunca olhamos para a frente
Não há nada interessante para se olhar
E quando permanece o medo
De ficar sempre sozinhos
É hora de lembrar que nem tudo são espinhos