Ao pé da serra Jandira boceja,
deita na beira do rio.
No vasto pasto onde a grama viceja,
um pé de manga surgiu.
Sabiá pousa em minha mão e vai,
mas vai voltar noutra estação que cai
sobre o sertão!
O alambique transborda cachaça,
Epaminondas que viu.
Mas só o santo é quem toma de graça,
Dez contos compra um barril!
Seu olhar breca meu coração,
Brilho de luz que faz a lua vir buscar
inspiração.
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