Descem pro mar
as águas barrentas do Itapemirim.
Um último bonde me levará,
junto das águas, de encontro com o mar.
Silenciou o mato...um tiro ecoou!
Macuco, jaó, capoeira, mutum.
Não voará por aqui guará, tuiuiu, maguaí.
O destino me deu este canto pra contar.
Quero-quero que cante se um dia calar.
Cante por mim, conte!
Não vou no ar, nem de bonde,
de encontro com o mar.
Que levem meu corpo a navegar,
te encontro com o mar,
as águas barrentas do Itapemirim.
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