Vem o vento e agitam os girassóis aos homens de respeito,
Feito pássaro que voa lento sem julgamento,
Pássaro que voa ao norte do firmamento,
E finca um cantar Profético sobre todos nós.
E eu aqui sentado, ao lado do cálice do néctar da ilusão,
Que serve de apaziguador da alma, um tanto que eqüidistante,
Um silenciador das mentes, mesmo que mais distantes,
Nivelando-nos ao ponto de sermos mais felizes.
É o cheiro, é o zelo, toque de mulher.
É o gosto, é o vento no cabelo, o suor na testa,
É um mundo com mais respeito, vamos ao que interessa,
Pro futuro se fazer presente, no viver.
Meus amigos que aqui chegaram ao raiar do sol,
E puseram seus lençóis no varal a secar,
analizando as leis elementares da vida,
Com um impulso decidido a fazer poesias, a todos nós.
É o cheiro, é o vento, toque do instrumento,
Fruta sem caroço, gosto amargo da vida,
Que nos faz predispostos, a curar a ferida,
Mesmo que perdida e exposta ao vento, e ao tempo das ilusões.
Ao vento das ilusões,
Cálice do néctar das ilusões,
Cálice do néctar das ilusões,
Cale-se o néctar da ilusão e nos deixe viver.