O meu corpo, deitado
Eu pensando na vida
De repente, uma imagem
Muito querida
Lá fora, é noite
Eu aqui, na solidão
Mudo meus pensamentos
Sofrer, não quero, não
Fugir, não adianta mais
Preciso dela
Fugir, não adianta mais
Preciso dela
Fugir, não adianta mais
Preciso dela
Fugir, não adianta mais
Preciso dela
Pego minha viola
E me desligo
Busco abrigo
Em uma canção
E ela me conduz
A novos sentimentos
E alimenta então, volta
A povoar meus pensamentos
Fugir, não adianta mais
Preciso dela
Fugir, não adianta mais
Preciso dela
Fugir, não adianta mais
Preciso dela
Fugir, não adianta mais
Preciso dela
O meu pai me falava
E eu não entendia
Quando se foge do amor
O amor vira erva daninha
Que corrói a gente
Devagarinho
Já vi, não vou viver
Muito tempo sozinho