São tantos corpos entre os famintos
E o sangue que escorre entre os espinhos
E a frente o inferno que é seu destino
Enquanto imperar sobre este altar.
Eis as ruínas das infames capelas.
Enquanto a luz esconde as dores
Os teus senhores contemplam
Todos os frágeis ossos
E o ódio surge à flor da pele
Quem nunca cede espera
A força vinda dos mortos
Cálices em pleno inferno
Destroem os elos da corrente
Dos grandes homens,
Enquanto a chuva molha os olhos
Marcas nos braços corroem
Todos os nobres carrascos.
Eis a dor que vingará os enfermos da tirania
E a razão que trará à tona a agonia.
E a solidão que assola os vales
Deixou à seca devastar todo o seu rebanho
E a compaixão que impõe limite
Para as promessas e para todos os nossos sonhos
Entre os anjos surgem as pragas
Que nos transformam em tudo
Aquilo que mais tememos.
Sob a lua os lábios que expõe aos fracos
A imensa força que vos espera.
Muralhas escondem o mundo
Onde as sombras são o abrigo.
E as chamas surgem meio ao céu
Que mostram-nos o grande marco.
E a vera ilusão, o falso perdão
Em plena escuridão um ato de...
Valentia é o nosso trunfo
E os grandes mestres aqui estão
Eis o segredo dos dois mundos
E a calunia é a razão da destruição.