Foi eu sei
Que o que leva também
Faz o amor de refém
Do peito a prisão
O que era inteiro, fração
A eterna aflição
A espera da pena ou da absolvição
A espera de um beijo ou colisão
Perto e tão difícil de encostar
Cores no pano de prato da cozinha
Mas um sorriso cinza
Um travesseiro azul
E a sombra da cortina me deixa um tanto nu
Vai, fecha a porta sem olhar pra trás
O que foi seu sempre será
Mais do que qualquer um pode te dar
É o que está dentro de você
Dentro e ninguém vê
Foi eu sei
Que o que leva também
Faz o amor de refém
Do peito a prisão
O que era inteiro, fração
A eterna aflição
A espera da pena ou da absolvição
A espera de um beijo ou colisão
Quando o silêncio chegar e ficar
Se a gente quer uma razão pra gritar
A gente quer uma bandeira pra erguer
Um canto pra gente poder repousar
A paixão tem que pagar as contas
O amor vai apertar as pontas
É fechar os olhos
E acertar o alvo
Vai, fecha a porta sem olhar pra trás
O que foi seu sempre será
Mais do que qualquer um pode te dar
É o que está dentro de você
Dentro e ninguém vê