Sentado na calçado olhando as molecadas
De um lado para o outro sorriso no rosto
Sempre admirei a ingenuidade a humildade
O simples gesto de cumprimentar
E abraçar quando estamos com saudade
E abraçar para demonstrar o verbo amar
Sempre gostei de tocar e admirar o céu
Imaginando as nuvens tipo feito de papel
Para escrever minha história comecei a ler
Fascinado com os livros ignorando a TV
Cresci num bairro pobre que nem muitos no Brasil
Problemas com família tive mil
Mas a poesia não para o vento nunca para
Então não vou parar de senhor
Mas a poesia não para o vento nunca para
E Deus não para de me amar
Já fugi da aula para jogar bola
Mas adorava a galera da escola
Nos livros de história o tempo é dividido
Com duas letras no cabeçalho ali meio escondido
A ponto C ou D ponto C, como pode um homem dividir a história
Fiquei curioso isso cravou em minha memória
Comecei a pesquisar um pouco mais sobre Cristo
Vi que algumas atitudes minhas era um lixo
Tipo um bicho que foge de um caçador
Não gostava de padre e muito menos pastor
Minha dor foi curada, entendi a palavra e agora sinto mais o amor
Mas a poesia não para o vento nunca para
Então não vou parar de senhor
Mas a poesia não para o vento nunca para
E Deus não para de me amar
Os amigos não são como antigamente
Nem esquento a cabeça por que Deus está na minha frente
Cresci, sonhei, pensei em desistir, mas Deus não me deixou cair
Um dia acordei perdi alguém que era importante na minha vida
Mas a poesia não para o vento nunca para
Então não vou parar de senhor
Mas a poesia não para o vento nunca para
E Deus não para de me amar
Mas a poesia não para o vento nunca para
E Deus não para de me amar