Este canto que eu canto
Vem de tardes claras
Desencantos e ilusão
Paixão de horas raras
Brota deste chão a vida
E o coração dispara
Tempo de sorrir
De chorar e de cantar...
Lembro das estrelas mansas
E manhãs raiadas
Viajante silencioso
De uma longa estrada
Luz da lágrima que verte
E a saudade exala
Tempo de cantar
De sorrir e de chorar...
Brisa que sopra
Vem plantar primavera
O amor que não morre
Aquecido na espera
Volta em lembranças
Num olhar distante
Num outro lugar
Que a gente inventa
Na doce poesia
De se reencontrar