Ninguém sabe tudo, tudo de nada
Tudo se faz com as mesmas pegadas
A gente se esconde, muda o nome
Não adianta não
É sempre a mesma ação
O velho que nasce
O jovem que morre
A música soa, a gente escolhe
Como ouvir, pra seguir por aí
Não basta repetir
Eu quero te ouvir
É o seu e o meu tentando achar porque
É o seu e o meu tentando entender
O tempo é passado
O homem presente
O tempo futuro
Com o homem dinheiro
O tempo é malícia
O homem ingênuo
O tempo é de ninguém
Aquele nasce,cresce e morre
Enquanto este segue além
Você que se julga muito atraente
Você que se julga inteligente
Você que se julga muito valente
Cuidado pra não cair
O chão tá cheio de gente assim
Querendo te consumir