Pode chiá a chaleira pode incendiá o galpão
Pode rapá as panela pode tudo coração
Pode lavá a égua pode achá que tá bom
Pode enche a cara pode até lambe sabão
Pode solta os cachorro pode matá a saudade
Pode rompe o silêncio pode até não ser em vão
Pode caí do cavalo, pode chama atenção
Pode deita o cabelo pode até ri de montão
Milonguita de fronteira
Bagaceira, bem sem-vergonha
Mete as pata pelas mãos
E não me atocha nunca mais