Pra mim o respeito é andar bem montado
de laço transado na anca do mouro
de pata de pingo sobre um descampado
e terneiro golpiado nas trança de couro
O indio que salta na boca da toca
buscando a paleta pro mesmo costado
vai lenvando o corpo calçando a roseta
ouvindo o estouro se esta bem montado
Final de semana em uma froteira
é vida forjada no lombo do pingo
o campo invade as horas povoeiras
no sul mais gaucho de um lindo domingo
A sola da bota firmando no estrivo
a patria campeira na ponta dos casco
um par de rosetas convida o motivo
pra um taura que esbarra marcando no pasto
A poeria levanta bensendo a peonada
depois que o mouro na lida atropela
debocha na dança de um giro de patas
e aparta o matreiro pro vão da cancela
O indio que salta na boca da toca
buscando a paleta pro mesmo costado
vai lenvando o corpo calçando a roseta
ouvindo o estouro se esta bem montado
final de semana em uma froteira
é vida forjada no lombo do pingo
o campo invade as horas povoeiras
no sul mais gaucho de um lindo domingo
A sola da bota firmando no estrivo
a patria campeira na ponta dos casco
um par de rosetas convida o motivo
pra um taura que esbarra marcando no pasto