Dia após dia
Deita e lembra da covardia
Espero o sono fechar os olhos
Pra adormecer
Amanhã frente ao espelho
Vê de novo a mesma máscara
Se arrepende e espera um outro dia
Pra mudar
Mas sempre volta
O remorso de ter sujado as mãos
Mas sempre volta
A dor de despertar é sem perdão
E outro outono acaba
A carcaça já não aguenta
A indiferença fecha portas
E ele está só...
Mas sempre volta
O remorso de ter sujado as mãos
Mas sempre volta
A dor de despertar é sem perdão